Porque um dia fomos uma so' ...

Cresci muito depressa, senti demasiado cedo a distância a invadir o nosso amor. Porque a's vezes ainda sinto a falta da música ao adormecer, do ajeitar da cama cheia de peluches e cheia de amor, saudades da menina que eu era ...
E um dia alguém pintou de cores frias as nossas conversas, a nossa amizade e apagou da tua memo'ria a musica antes de dormir, a história da princesa e tudo aquilo que passámos juntas. E hoje, por vezes, ainda canto as ''Baleias'' que um dia tu cantaste. E tal como na musica um dia também te perguntarão o porquê das ''baleias qe cruzavam oceanos''.
Hoje, não controlamos mais essa distância, porque já não sou a menina que ouvia as ''Baleias'' ao deitar e que esperava o aconchegar da mãe, mas ainda sou a mesma a quem deste vida, e ainda sinto o mesmo amor e , no fundo, sabes que no meu coração guardarei sempre as ''Baleias'' e a cama cheia de peluches, pois essa menina viverá sempre. E mesmo que, por momentos, te esqueças das noites de discussões que vivemos, pelo menos lembra'te que aquela menina ainda vive, no fundo, dentro de mim.
Com todo o amor do mundo, mãe, canta novamente as ''Baleias'' pra mim.

Tu éS a Minha Vida ...Mesmo !

Hoje escrevo no bocadinho de tempo em que as burocracias da vida não me obrigam ao stress diário a q tdos estamos sujeitos.
Escrevo porque hoje quero largar o grito que a minha garganta prende dd o o dia em que decobri so'zinha os dissabores daquela hstória. Escrevo pra desabafar, pra chorar ...Acima d tdo pra ter algue'm que chore cmg ...porq hj ao acordar olhei as pa'ginas do livro da minha vida, ainda tão peqeno, com tao poucos capitulos e tantas la'grimas, tantas tristezas, tantos medos ...porq as la'grimas teimam em cair ..e os sorrisos escondem'se 'a medida em q lentamente te afastas, em que ja' não dizes ''Amo'te'' na despedida ...em que tudo se torna relativo e esse relativo se torna absoluto ...E 'a medida em que deixamos a frieza da distância ocupar o lugar que a tua ausência não preenche ...as la'grimaS caem a tristeza mostra'se no seu auge, as saudades meu amor, a vida corre ao nosso lado e no's não podemos agarra'la ...Q sensação e' esta ? ...Somos ma'rtires duma distância que no's mesmos aceita'mos, somos publicita'rios de uma experiência que os nossos filhos não compreenderão.
Mas vivemos felizes um mês por ano dum amor ídilico que mais ningue'm conhece ...e ambos desconhecemos o misterioso fim desta histo'ria ..e mesmo assim ma'rtires dum amor que não temos de viver continuamos um caminho cheio de pedras em direcção ao ponto mais quente do amor e da sedução ...E vamos afastando invejas, olhares indignados, tristezas, e desilusões assim que o calor dos nossos corpos acalma a dor dos nossos corações .
E ainda assim o teu olhar beija o meu como naqele primeiro dia de verão em que a luz do sol abriu a porta ao fundo do tunel e me deixou ver novamente os olhos do amor a brilharem, oferecendo'me outra paixão, outra ilusão, novas felicidades e dissabores ...uma nova paixão que encarna o corpo que faz a minha alma soltar o grito que hoje vos deixo ouvir ...Que naqele dia todas as la'grimas tenham formado a fonte em que afoguei as ma'goas de amores passados ...E que nesse dia também tu tenhas sentido que são os teus, os olhos desta paixão.